Também conhecido como Justino de Nablus. Nasceu Flávia Nápoles, na Síria Samaria
ou Palestina. Teve uma educação bastante rígida aprendeu retórica, história e
poesia. Justino amava a filosofia. Justino se dedicou ao estudo do Estoicimos que é a doutrina fundada por Zenão de Cício
(335-264 a.C.), e desenvolvida por várias gerações de filósofos, que se
caracteriza por uma ética em que a imperturbabilidade, a extirpação das paixões
e a aceitação resignada ( paciente) do destino são as marcas fundamentais do homem sábio, o
único apto a experimentar a verdadeira felicidade. O estoicismo exerceu grande influência na ética cristã. Justino também estudou o plantonismo que é a doutrina do filósofo grego Platão (428 a.C.-348 ou 347 a.C.) e de
seus seguidores, que é caracterizada pela concepção de que as ideias eternas e
transcendentes originam todos os objetos da realidade material, e que a
contemplação dos seres suprassensíveis determina parâmetros definitivos para a
excelência no comportamento moral e na organização política, a qualidade
do amor platônico; castidade, idealidade . Segundo Platão, o amor mundano e
carnal pode se tornar, por meio da ascese filosófica, uma afeição contemplativa
por realidades suprassensíveis).
Segundo estudiosos Justino conheceu o
evangelho por meio de Trifão que o fez um questionamento a acerca de Deus, Justino leu o Novo e o Antigo Testamento todo e percebeu que era uma filosofia bastante proveitosa e abrangente, pois ela é uma doutrina da fé através de uma revelação. Justino foi um homem considerado sábio e permaneceu usando sua
capa de filosofo. Foi professor em Éfeso e Roma.
Foi um grande teólogo romano defensor Apologista
do cristianismo no século II quando os escritores pagãos estavam no topo
fazendo grande críticas em cima do cristianismo. Justino escreveu duas grandes obras, uma obra
chamada “Primeira Apologia” essa obra chama atenção para sua defesa do fato que
sinais da verdade cristã podem ser encontrados em grandes escritores pagãos, fora escrita para o imperador Adriano em 150 d.c. e a segunda par ap imperador Marcos Aurélio. Justino tentou relacionar o evangelho à aspecto da filosofia grega, essa
propensão está associada para com a igreja oriental.
A doutrina de Justino sobre o Logos spermatikos ( palavra geradora) lhe deu
o privilégio de afirmar o indício da verdade acerca de Jesus Cristo que é o
caminho da revelação final de Deus. Esse indício fora encontrado na filosofia
clássica. Também escreveu a sua terceira obra” Diálogo com Trifão”. Ele
afirmava que Jesus Cristo era o Logos que tanto os filósofos falavam.
Justino ensinava que todo ser ao ser
criado tem a participação do Logos “ Jesus” por isso pode receber a luz da
verdade. Pois tinha a total certeza que a filosofia grega estava inclinada para
Cristo o que favorecia os cristãos usá-la na realização da apologia Cristão. Justino foi decapitado em 165 d.c por
defender o Evangelho.
Segundo alguns escritores Justino faz a seguinte descrição do
culto cristão em uma de suas obras.
Que o povo se reúnem em um dia que não chovia e liam a memória dos profetas ou os escritos dos profetas. Os dois eram
lidos quando havia tempo, e logo após o dirigente ( pregava) sobre o povo de Deus devem praticar os ensinamentos dos apóstolos. Justino também era celebrado a santa ceia,
após a sua celebração era distribuído os alimento que foram consagrados pelos
diáconos.
Justino também conta que os ricos da
igreja compartilhavam dos seus bens com os pobres e as viúvas, prisioneiros,
doentes, os que chegavam de viagem. Ajudando os domésticos da fé.
Teologia ( Sistemática,
história, e filósofica) - Uma introdução à Teologia Cristã
Frederick
Coplestone, A history of Christian philosophy in the Middle Ages( London: Sheed
& War5d.1978).
Etienne
Gilson, The spirit of medieval philosopy (London: Sheed & Ward.1936)
Legal aí o artigo! Gostei!
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