segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Justino Mártir (c.100-c.165)






Também conhecido como Justino de Nablus. Nasceu Flávia Nápoles, na Síria Samaria ou Palestina. Teve uma educação bastante rígida aprendeu retórica, história e poesia. Justino amava a filosofia. Justino se dedicou ao estudo do  Estoicimos que é a  doutrina fundada por Zenão de Cício (335-264 a.C.), e desenvolvida por várias gerações de filósofos, que se caracteriza por uma ética em que a imperturbabilidade, a extirpação das paixões e a aceitação resignada ( paciente) do destino são as marcas fundamentais do homem sábio, o único apto a experimentar a verdadeira felicidade. O estoicismo exerceu grande influência na ética cristã. Justino também estudou o plantonismo que é a  doutrina do filósofo grego Platão (428 a.C.-348 ou 347 a.C.) e de seus seguidores, que é caracterizada  pela concepção de que as ideias eternas e transcendentes originam todos os objetos da realidade material, e que a contemplação dos seres suprassensíveis determina parâmetros definitivos para a excelência no comportamento moral e na organização política, a qualidade do amor platônico; castidade, idealidade . Segundo Platão, o amor mundano e carnal pode se tornar, por meio da ascese filosófica, uma afeição contemplativa por realidades suprassensíveis).
Segundo estudiosos Justino conheceu o evangelho por meio de Trifão que o fez  um questionamento a acerca de  Deus, Justino leu o Novo e o Antigo Testamento todo e percebeu que era uma filosofia bastante proveitosa e abrangente, pois ela é uma doutrina da  fé através de uma revelação. Justino foi um homem considerado sábio e permaneceu usando sua capa de filosofo. Foi professor em Éfeso e Roma.
Foi  um grande teólogo romano defensor Apologista do cristianismo no século II quando os escritores pagãos estavam no topo fazendo grande críticas em cima do cristianismo. Justino escreveu duas grandes obras, uma obra chamada “Primeira Apologia” essa obra chama atenção para sua defesa do fato que sinais da verdade cristã podem ser encontrados em grandes escritores pagãos, fora escrita para o imperador Adriano em 150 d.c. e a segunda par ap imperador Marcos Aurélio. Justino tentou relacionar o evangelho à aspecto da filosofia grega, essa propensão está associada para com a igreja oriental. 
A doutrina de Justino sobre o  Logos spermatikos ( palavra geradora) lhe deu o privilégio de afirmar o indício da verdade acerca de Jesus Cristo que é o caminho da revelação final de Deus. Esse indício fora encontrado na filosofia clássica. Também escreveu a sua terceira obra” Diálogo com Trifão”. Ele afirmava que Jesus Cristo era o Logos que tanto os filósofos falavam.
Justino ensinava que todo ser ao ser criado tem a participação do Logos “ Jesus” por isso pode receber a luz da verdade. Pois tinha a total certeza que a filosofia grega estava inclinada para Cristo o que favorecia os cristãos usá-la na realização da  apologia Cristão. Justino foi decapitado em 165 d.c por defender o Evangelho.
Segundo alguns escritores Justino faz a seguinte descrição do culto cristão em uma de suas obras.
Que o povo se reúnem em um dia  que não chovia e liam a memória dos profetas  ou os escritos dos profetas. Os dois eram lidos quando havia tempo, e logo após o dirigente ( pregava) sobre  o povo de Deus devem  praticar os ensinamentos dos apóstolos. Justino também era celebrado a santa ceia, após a sua celebração era distribuído os alimento que foram consagrados pelos diáconos.
Justino também conta que os ricos da igreja compartilhavam dos seus bens com os pobres e as viúvas, prisioneiros, doentes, os que chegavam de viagem. Ajudando os domésticos da fé.














   Teologia ( Sistemática, história, e filósofica) - Uma introdução à Teologia Cristã
Frederick Coplestone, A history of Christian philosophy in the Middle Ages( London: Sheed & War5d.1978).

Etienne Gilson, The spirit of medieval philosopy (London: Sheed & Ward.1936)

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