Essa é uma das mais difíceis
pergunta da história da teologia Cristã, pois o mal não é um problema no
sentido filosófico do termo. O conceito de problema pode ser invertido. Existe
uma perspectiva pessimista e ateísta que afirma a realidade da mal como
experiência básica da realidade negando o divino, e o bem. Nesse caso teria que
enfrentar “o problema do bem.”O universo não possui um objetivo é absurdo, este
está em existência como sugerem alguns existencialistas ateus.
Anderson Francis I um famoso
biblista australiano declara que O mal é um problema somente para o homem que crer
em no Deus único e verdadeiro. É nesse contexto que temos embasamento para afirmar
que as outras religiosos e filosofia não
enfrentam esse dilema, no momento que precisam explicar sobre o mal. O mal só
uma questão a ser respondida por causa do sofrimento
Eu formo a luz, e crio as trevas; eu faço a paz, e crio o mal; eu, o
Senhor, faço todas estas coisas. Isaías 45:7
Aqui o termo mal tem vários
sentidos. “mal” aqui significa calamidade ou “ punição” que é oposto de paz. Onde vemos
aqui o rei Ciro para “abater as nações” 45:1.
Assim diz o Senhor: Eis que trarei mal sobre este lugar, e sobre os seus
moradores, a saber: todas as palavras do livro que leu o rei de Judá. 2 Reis 22:16
Deus criou o homem para que
este possa conhecê-lo, pois jamais podemos conhecer uma pessoa justa se não conhecemos
o mal. Porém esse Deus justo e santo não criou o pecado, e nem tenta ninguém.
Ninguém, sendo tentado, diga: De
Deus sou tentado; porque Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta.
Tiago 1:13
O panteísmo e o Monistas possui
uma Perspectiva acerca do mal onde a
tensão entre Deus e o mal é resolvida pela negação do mal. Segundo a cosmevisão
hindu nos ensinos Vedanta, Zenão 336-274 a.c e Spinoza 1632-1677 são exemplo
desta perspectiva. Segundo Spinoza chega a afirmar que o mundo todo aparenta
está cheio de mal, isso o corre por causa da perspectiva humana estreita e
errônea. Quando se diz respeito acerca da perspectiva divina o mundo não forma
um todo necessário e prefeito. Para chegar a essa conclusão precisa-se de um
conhecimento, qual? Essa conclusão seria um devaneio? Tal aparência é tão comum
e se mostra persistente na historia humana, por quê?
Essa tese não tem respaldo
quando se fala sobre como se pode afirmar que os sentidos não podem ser tidos
por confiança, pois as três interrogações acima sempre se fazem presente.
O livro de Ouro das Religiões- Ediouro, filosofia e Teologia,
Instituto Ecumênico de Pós graduação, Teologia da Cultura- Editorial, Introdução
a Teologia Cristã Shedd.
Nenhum comentário:
Postar um comentário