domingo, 9 de novembro de 2014

O PROBLEMA DO MAL




Essa é uma das mais difíceis pergunta da história da teologia Cristã, pois o mal não é um problema no sentido filosófico do termo. O conceito de problema pode ser invertido. Existe uma perspectiva pessimista e ateísta que afirma a realidade da mal como experiência básica da realidade negando o divino, e o bem. Nesse caso teria que enfrentar “o problema do bem.”O universo não possui um objetivo é absurdo, este está em existência como sugerem alguns existencialistas ateus.
Anderson Francis I um famoso biblista australiano declara que O mal é um problema somente para o homem que crer em no Deus único e verdadeiro. É nesse contexto que temos embasamento para afirmar que as outras religiosos e filosofia  não enfrentam esse dilema, no momento que precisam explicar sobre o mal. O mal só uma questão a ser respondida por causa do sofrimento
Eu formo a luz, e crio as trevas; eu faço a paz, e crio o mal; eu, o Senhor, faço todas estas coisas. Isaías 45:7

Aqui o termo mal tem vários sentidos. “mal” aqui significa calamidade  ou “ punição” que é oposto de paz. Onde vemos aqui o rei Ciro para “abater as nações” 45:1.
Assim diz o Senhor: Eis que trarei mal sobre este lugar, e sobre os seus moradores, a saber: todas as palavras do livro que leu o rei de Judá. 2 Reis 22:16
Deus criou o homem para que este possa conhecê-lo, pois jamais podemos conhecer uma pessoa justa se não conhecemos o mal. Porém esse Deus justo e santo não criou o pecado, e nem tenta ninguém.
 Ninguém, sendo tentado, diga: De Deus sou tentado; porque Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta. Tiago 1:13

O panteísmo e o Monistas possui uma Perspectiva  acerca do mal onde a tensão entre Deus e o mal é resolvida pela negação do mal. Segundo a cosmevisão hindu nos ensinos Vedanta, Zenão 336-274 a.c e Spinoza 1632-1677 são exemplo desta perspectiva. Segundo Spinoza chega a afirmar que o mundo todo aparenta está cheio de mal, isso o corre por causa da perspectiva humana estreita e errônea. Quando se diz respeito acerca da perspectiva divina o mundo não forma um todo necessário e prefeito. Para chegar a essa conclusão precisa-se de um conhecimento, qual? Essa conclusão seria um devaneio? Tal aparência é tão comum e se mostra persistente na historia humana, por quê?
Essa tese não tem respaldo quando se fala sobre como se pode afirmar que os sentidos não podem ser tidos por confiança, pois as três interrogações acima sempre se fazem presente.








O livro de Ouro das Religiões- Ediouro, filosofia e Teologia, Instituto Ecumênico de Pós graduação, Teologia da Cultura- Editorial, Introdução a Teologia Cristã Shedd. 

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