Como discípulo do Maniqueísmo “Escola de Pensamentos Baseada
nos Ensinamentos da Mani”. Mais tarde Agostinho se tornou seu oponente.
Mani viveu no terceiro século era um gnóstico persa admirador
das cartas paulina, com um sentimento profundo de desgosto com o mundo físico, entre eles o
órgão reprodutor masculino. Na Seita gnóstica os membros exerciam o celibato,
seus ouvintes eram casados, porém evitavam a procriação. Em sua conduta seguiam
o hábito vegetariano e a abstinência do álcool.
O manequeísmo não aceitava a realidade histórica da
crucificação de Jesus, não aceitavam que a igreja católica usas-se leituras de Moisés nas celebrações de adoração, pois Moisés
foi um assassino, contestavam ler sobre Davi devido este ter sido um adúltero e nem tão pouco sobre José que fora
detentor do monopólio do Estado.
1º confronto
A doutrina dos maniques ensinava que existiam dois reinos
opostos: o Reino da luz e o Reino das Trevas. Em sua heresia ensinava que o
deus do bem não é forte o suficiente para derrotar o deus do mal, pois possui
poderes semelhantes o segredo é que o mal vem do reino das trevas e este é tão
forte quanto Deus. Ensinavam que este mundo era proveniente do reino das
Trevas, o mal é ausência do bem, pois o mal não é um poder ou uma coisa.
Agostinho faz sua refutação baseado no apostolo Paulo
explicando que o mal é produzido, isso ocorre, pois o homem abusa da boa dádiva
da liberdade que Deus o concede. Isso ocorre, pois o pecado de Adão nos
infectou, adquirismo esta infecção, pois estamos ligados a adão. Agostinho
explica isso como pecado original que é uma tendência herdade por todos nós.
Lembrado que Deus é o todo poderoso e ele usa o mal para seus propósitos
misteriosos.
2º Confronto
Os donatistas que eram cristãos se recusavam os bispos
arrependidos que renunciaram sua fé no período da perseguição romana voltarem a exercer o
ministério. Agostinho também teve que realizar debates com os donatistas, pois
afirmavam que a igreja verdadeira é uma igreja pura. Todos os que entregaram
suas bíblias para serem queimadas na época da perseguição romana e foram
consagrados pelos traditores eram repudiados pelos donatistas. Pois ensinavam
que os sacramentos ministrado pelos
padres e bispos vinculados aos
traditores eram inválidos.
Afirmavam fielmente que somente as pessoas livres de pecados
graves estavam aptas para administrar os sacramentos. Onde Agostinho deixou bem
claro que devido à igreja ter em seu meio o trigo e o joio ela nunca será santa,
somente após o juízo final. Agostinho ainda afirmou que o ministro do
sacramento é Cristo e não o homem, ele quem liga o pecador a Deus. Explica que a Igreja é uma comunidade de pecadores
enfermos numa longa etapa de convalescença, e este estado só irá acabar no dia
da ressurreição.
3º Confronto
O monge Britânico Pelágio entrou em evidência no século IV
principio do século V afirmava hereticamente que a pessoa se diz cristã e que vive
em imoralidade sexual só seria salva quando se entregasse por inteiro a um
discipulado, pois a graça era o livre arbítrio. A salvação era uma recompensa
outorgada aqueles que vivessem a dádiva da libertada de forma que comprovasse
que eram seguidores fiéis de Cristo. Dentro de sua concepção Pelágio fazia Deus
o autor do mal ao afirmar que o homem nasce inocente, sem tendência maligna
característico a ele.
Agostinho mostra que Pelágio possuía um ponto vista irreal e
antibíblico acerca da natureza humana e acerca de Deus. Pois as escrituras
deixam bem claro que o homem demonstra uma tendência universal par ao egoísmo.
Também mostrou que teologicamente a Bíblia mostra que a salvação vem pela fé,
pela graça. Esta é um dom misterioso outorgado por Deus á todos, e não
meramente uma conquista humana.
4º Confronto
Ocorreu com os pagãos que acusaram o “ateísmo cristão” de
serem responsável pela queda de Roma. Ensinavam que os deuses pagãos tiraram suas
mãos protetoras sobre a Cidade Eterna, pois ficaram furiosos com o ateísmo
cristão. Ensinavam que Roma fora destruída pois, o deus dos cristãos era fraco.
Agostinho em seu livro “A cidade de Deus” enfatizou que a
historia verdadeira não ocorre entre impérios e sim impérios seculares, pois a
historia é secreta, ocorre somente entre a cidade de Deus e a cidade dos homens.
Também explica que a queda de Roma fora proveniente da idolatria e da corrupção
moral. O mal ocorre com ambos. Os dois impérios sofrem punição da parte de
Deus, pois este mistério só a Deus pertence.
livro Os grandes Teólogos - Gerald RMc Dermott
Nenhum comentário:
Postar um comentário